A formação da sociologia como conhecimento científico
1- Na transição feudal-capitalista surge um novo homem, principalmente nos centros urbanos, mais crítico e sensível, representando um pensamento antropocêntrico. Neste momento da história, em relação aos estudos científicos, são identificadas três fases principais: a observação, a hipótese e a experimentação. Entende-se então que:
a) o racionalismo começa a se impor.
b) há um retorno às preocupações teocêntricas.
c) o teocentrismo surge ofuscando o exercício da razão.
d) a razão se ofusca pelas preocupações metafísicas.
e) há uma fusão entre razão e misticismo.
O racionalismo consiste em considerar a razão como essência do real, tanto natural quanto histórico. É a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Sustenta a primazia da razão, da capacidade de pensar, de raciocinar, em relação ao sentimento e à vontade. Os racionalistas consideram que só é verdadeiro conhecimento aquele que for logicamente necessário e universalmente válido. Assim sendo, o racionalismo tem que admitir que há determinados tipos de conhecimento, em especial as noções matemáticas, que têm origem na razão. Não quer isso dizer que neguem a existência do conhecimento empírico. Admitem-no. Consideram-no, porém como simples opinião, desprovido de qualquer valor científico. O Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo, base do próprio liberalismo e que se torna assim, a base também do racionalismo.
É importante agora, percebermos as mudanças do entendimento do homem sobre si mesmo e o mundo. Na transição feudal-capitalista surge um novo homem, principalmente nos centros urbanos, mais crítico e