A formaçao do negro na sociedade capitalista
2 - A força ideológica do quilombo foi frisada nessa capacidade relevante de se manter como espaço de proteção das peculiaridades culturais afro-brasileiras. Seja no período pré-abolição ou no tempo da assinatura da lei Áurea, podemos identificar os frutos dessa proteção na atualidade. Quando os recém libertos iam exercer sua liberdade, se perceberam ainda a margem no ambiente social, como alternativa a segregação surge a continuação da segregação coletiva.
3 - A identidade quilombola é uma posição ideológica e pode ser definida como uma mobilização do Movimento Negro no período colonial que se estende até a atualidade. Citamos por exemplo, as comunidades de remanescentes de quilombo contemporâneas e suas lutas por permanência em seus territórios. E, sobretudo, o caráter educativo dessa resistência para a fundamentação do MN.
4 - A identificação coletiva é sempre processo e construção e só pode ser entendida levando em conta contextos históricos e políticos. Tanto o silêncio sobre a cor como ética social, quanto sua reivindicação, hoje, como bandeira de luta, são frutos diferentes da presença difusa do racismo na sociedade brasileira em suas complexas relações com a memória do cativeiro.
Referente a 2.1 - O elemento fundamental do modo de produção capitalista, que teve seu impulso com a Revolução Industrial, é a mercadoria, tendo como objetivo principal o acúmulo de capital / lucro.
O homem a partir da