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Weber e a formação da sociedade Capitalista: a importância da reforma protestante no surgimento de um novo ethos social.Pessoal, continuando nosso caminho sobre como a sociologia interpreta a realidade social, fundamentado até agora em Durkheim (que concebe a sociedade como um organismo biológico, sendo que muitas vezes ela se encontra em estado de anomia social, sendo necessário o estabelecimento de novas leis e regras para a efetivação da harmonia social e seu progresso); em Marx (sociedade capitalista desigual por natureza, pois é dividida em duas classes sociais, sendo que existe a exploração de uma classe sobre a outra, o que impossibilita a liberdade do individuo dentre outras coisas!), acredito ser interessante refletirmos um pouco sobre o pensamento de mais um autor essencial: Max Weber.
Weber não é muito conhecido no meio pedagógico, por ser considerado um pensador que tem sua obra mais vinculada à interpretação da política capitalista moderna. Mas mesmo assim, acho necessário conhecer um pouco mais sobre este intelectual muito importante para as Ciências Sociais.
Uma questão interessante é a leitura que ele realizou sobre o surgimento do modo de produção capitalista, sendo que essa leitura está vinculada especificamente à Reforma Protestante de Martin Lutero e João Calvino.
Para saber mais: Acesse http://www.suapesquisa.com/protestante/
Max Weber se propôs a explicar o surgimento do modo de produção capitalista, não pelo viés econômico (como fez Marx), mas pela questão subjetiva dos indivíduos e de como essas ações (lembrando que ele desenvolve a questão da ação social afetiva, tradicional, racional com relação a fins e racional com relação a valores) geram os fenômenos sociais.
Para Weber, em alguns países do ocidente europeu, a ética protestante instituiu alguns valores que ajudaram a criar em certos indivíduos, predisposições morais e motivações para se envolverem na produção e no comércio típico capitalista.
Na crença protestante, os homens