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1.1 Origem do trabalho
O contexto mundial caracteriza-se por uma série de profundas mudanças e inovações no campo científico e tecnológico, principalmente, as decorrentes das novas tecnologias da informação e comunicação, sustentadas pelas redes de telecomunicações, caracterizando a sociedade da informação. Vive-se, hoje, uma verdadeira revolução da informática e da informação, decorrente de fatores como: a globalização da economia, o avanço da tecnologia e a velocidade nas comunicações.
A expansão acelerada das bases de dados e o processo de virtualização, ambos decorrentes do desenvolvimento tecnológico, aliados aos conceitos de Harvey (1993) e Giddens (1991) sobre a transformação de tempo e espaço, considerados por Lévy (1993) como fruto do processo de virtualização, configuram o cenário para o desenvolvimento de novas formas de organização do trabalho.
A virtualização tem aspectos fundamentais; entre eles, cabe ressaltar o que engloba a pluralidade do tempo e dos espaços que, para a “organização virtual”, não mais é localizada com precisão. As mudanças alteram a forma de tratamento e disseminação da informação pelas organizações, agora, não mais linear, mas compartilhada por elementos da empresa, sem fronteiras espaciais e temporais.
Nesse contexto, teve início, nas décadas de 1960/1970, o teletrabalho, resultante da convergência de tendências como: a flexibilidade do local de trabalho; período de trabalho flexível; uso integrado das tecnologias de telecomunicações e informática e um amplo uso da informação como matéria prima para a realização do trabalho.
1.2 Relevância do Estudo
A maioria dos estudos sobre o teletrabalho aborda experiências estrangeiras, notadamente, na Inglaterra, Estados Unidos, Espanha, Portugal. Porém, poucas são as referências sobre a experiência brasileira, principalmente nos setores de vanguarda como informática, química, petróleo e telecomunicações.
Certa da relevância que esse tema tem para o meio