A formaçao do ensino

RESUMO TEXTO

A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE HISTÓRIA E A REALIDADE DE ENSINO
Reflexão sobre o trabalho desenvolvido nas faculdades na formação de profissionais de História.
Para quaisquer avanços na formação destes profissionais, os educadores devem se posicionar no presente, com a realidade social e politica do momento vivido. O professor deve se considerar um produtor de conhecimento e não apenas um reprodutor do mesmo.
A separação entre trabalho intelectual e manual surgida no século XIX possibilitou uma produção de conhecimento dissociada da realidade social. A ciência acaba sendo autonôma, não é uma atividade social.
A tarefa do historiador acaba sendo a de produção de documentos, recopiando, transcrevendo ou fotografando objetos. Acaba construindo outros dados, reinterpretando.
A ciência produzida nas universidades acaba circunscrita a ele. O historiados s ejulga distante do social. Conhecimento como algo despolitizado, passivo e intelectualizado.
Os Departamentos de História são atomizados onde estão reunidas disciplinas afins, com um porofessor titular, onde ainda se ve apenas cumprimento de formalidades burocraticas, sem contestação. Não há discussões sobre que tipo de professor as universidades querem formar. A maioria dos cursos ainda segue o que os manuais (livros) dizem. As pectos metodológios e teóricos apenas discutidos em disciplinas específicas.
Os cursos quase nunca recorrem a prática da investigação, o que possibilitaria a problematização, o questionamento da historiografia, e também da própria realidade que nos rodeia.
O profissional recem-formado desta forma ao enfrentar uma sala cheia de alunos e baixa remuneraçãos e sentirá perdido. Sentirá que sua formação é deficiente, sua única segurança é o mito do saber, dos dogmas da ciência, vistos nos livros, na academia. Há um grande abismo entre as propostas vistas na universidade de História e a realidade da formação dos alunos com os quais ele irá lidar. A maioria dos Cursos