A forma o de um Viking na perspectiva
Da
Instituição Família
ALUNO: Ailton Moreira Resplandes
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Ouro Preto
PROFESSORA: Giulle Vieira da Mata
DISCIPLINA: Sociologia
CURSO: Direito
EMAIL: ayl_evil@hotmail.com
RESUMO:
Busca-se aqui responder à pergunta “como se dá a absolutização da Instituição Família” à luz dos conceitos de instituição apresentados por Gehlen e exemplificados por Berger. Nessa perspectiva, trataremos aqui como escopo o filme “Como treinar seu Dragão”, identificando nele as funções de coerção e de orientação presentes no processo de institucionalização, de acordo com Gehlen.
PALAVRAS-CHAVE: Instituição; Família; Viking.
“O convívio dos homens se desenvolve em direção a ordem e regras que surgem por si mesmas e cujos mecanismos orientadores devem ser procurados, em primeira linha, na esfera instintiva e, de forma alguma em cálculos racionais” (GEHLEN, 1984:96). Nessa passagem do texto, Gehlen quer demonstrar, que em primeira instância, o surgimento de regras e normas que constituem as atuais instituições, são frutos de um trabalho instintivo do homem, e que, com o passar de gerações, esse processo vai se cristalizando. É a partir daí que podemos justificar, por exemplo, a formação do processo institucionalizado das Repúblicas Federais de Ouro Preto. Ora, imaginemos que no início, alguns alunos invadiram as casas abandonadas- com a mudança da capital para Belo Horizonte- E, assumissem sua manutenção. Esses indivíduos, por meio de uma tipificação recíproca, estabeleceram regras intuitivas, que, ao passar do tempo, tornaram-se ”padrões” a serem seguidos por todos como uma forma de Imperativo Categórico1, no qual o indivíduo que ingressa na instituição tem que se submeter às regras, sob justificativa de que é “tradição”.
O exemplo acima corrobora com o pensamento de Berger sobre a origem das instituições, em que diz “Estes processos de formação de hábitos precedem toda institucionalização”