A forma na arquitetura de Oscar Niemeyer

A forma na arquitetura de Oscar Niemeyer
A opinião é algo que se forma com o tempo e, depois que está formada, passamos a defendê-la. É exatamente isso que Oscar Niemeyer faz em sua obra A forma na arquitetura.
Oscar conta sobre o lugar que cresceu e sua família, teve uma vida boa e tranquila. Conforme foi ficando mais velho, Oscar foi percebendo como realmente funcionava o país: "o desamparo que aflige nossos irmãos brasileiros e a burguesia ignorante a oprimi-los" (Página 13). Entrou, então, para o Partido Comunista.
Niemeyer com 3 anos de curso, decide trabalhar de graça no escritório de Lúcio Costa e em 1934, se forma Engenheiro Arquiteto.
Nessa época, a arquitetura estava em processo de evolução, novas técnicas, novos materiais. A arquitetura contemporânea apoiava-se no funcionalismo, impedindo a liberdade de criação e isso não agradava a Oscar.
Conheceu Juscelino Kubitschek, na época prefeito de Belo Horizonte, e foi convidado a projetar uma série de prédios em Pampulha (novo subúrbio de BH). Aí surgiu a oportunidade de começar a mostrar um pouco das curvas.
Porém, foi quando chamado para construir Brasília, junto de Lúcio Costa, que sua arquitetura se fez mais leve, se mais mais livre e mais importante, pois era uma Capital. Oscar não se preocupou se os visitantes a achariam bela ou não, só queria que fosse diferente, algo que ninguém tivesse visto antes. Gostou do que ouviu de Le Corbusier: "Aqui há invenção" (Página 45).
Depois de muito trabalho e obstáculos vencidos, Brasília foi inaugurada.
Então, em 1964, tudo mudou. As forças militares tiraram a liberdade e o direito das pessoas. Muitas revoltas, torturas e mortes aconteceram e Niemeyer se vê obrigado a ir para o exterior, onde inicia uma nova fase em sua vida. Criou prédios em diversas cidades, como Paris e Milão.
Oscar, foi um arquiteto muito importante para o Brasil, pois fez com que tivéssemos a arquitetura que temos hoje, sem ter mais que ouvir que a nossa arquitetura é uma cópia da de