A Filosofia Na Idade Da Ci Ncia
Muito já se falou que vivemos em uma era atômica, mas ai se questiona o significado de chamar uma época da história da humanidade de era atômica. A princípio revela o domínio planetário da ciência. Vivemos na idade da ciência, porque é a ciência que determina o ser e a verdade do real, portanto é nela que se faz a experiência e se entende o sentido de tudo aquilo é. No primeiro aparecimento da filosofia entre os gregos do século Vll a.c, Platão nos conservou no diálogo Teeteto: “Tales de Mileto, refletia certa vez, sobre o significado dos astros para a existência e olhando para o céu estrelado, caiu em um buraco. Uma doméstica da trácia, bela e galhofeira, dele se riu e gozou dizendo: Aquele ali se preocupa tanto com o que passa no céu, enquanto não tem olhos para ver o que tem diante do nariz e debaixo dos pés”. E em suas palavras significativas Platão acrescenta ao relato dessa história, “a mesma gozação esta sujeita, todo aquele que se dedica a filosofia”. Assim então, devido ao modo estranho do seu vigor, a filosofia se vê desprezada na idade da ciência mais do que em qualquer outra idade e é por isso que se torna necessária as discussões entre a filosofia e a ciência, pois assim com estas discussões se pode preparar o espirito do homem moderno para a grande decisão, sobre o sentido de sua existência, que toda a época histórica impõem ao homem finito. Portanto a filosofia é uma passibilidade da história no acidente e começa hoje a abranger o mundo inteiro. A nossa vida pré-científica já é determinada pela ciência, quando procuramos entrar nela, já nos encontramos em seu poder, nunca estamos do lado de fora. Encontramos a primeira divergência que opõe filosofia e ciência, diz respeito a essêncialização de ambas, da forma em que se relaciona com a existência humana, a filosofia nunca é isso em relação a sua própria essência, é segura de mesma, como também a ciência. Assim então a impossibilidade de uma investigação cientifica da