A FIGURA DA MULHER NA MÍDIA
JULIA MARIA CHADDAD MULLER
MARIA EDUARDA CAVALCANTI
A Mulher na Mídia
Londrina
2015
debate sobre o corpo da mulher na mídia é de extrema importância na nossa sociedade, na qual estamos expostos a imagens que reforçam o estereótipo de gênero a todo momento. Podemos perceber isso em propagandas, filmes, videoclipes, novelas, filmes, e também com a existência da industria pornográfica.
MATOS, Maria Izilda S. de; SOIHET, Rachel (Orgs.). O corpo feminino em debate. São Paulo: Ed. da UNESP, 2003. 222 p. A partir do livro O Corpo Feminino em Debate, selecionei o primeiro capítulo - Os Silêncios do Corpo da Mulher, que fala sobre um artigo, de mesmo nome, de Michelle Perrot. A autora faz uma analise histórica, colocando sempre como referencia a França no século XIX. No início do capitulo, Perrot discorre sobre o corpo público e privado da mulher. O privado seria o da própria mulher, o corpo da casa, que é censurado e oculto, este corpo é cheio de pudores. Já o corpo público, seria o corpo feminino em ideia, apropriado pelo patriarcado, este corpo seria tomado por idealização, adoração, é o corpo que aparece em obras de arte, nas mídias. A autora coloca que o corpo feminino seria o principal veículo da publicidade. Isso porque no momento que o patriarcado se apropria do corpo feminino, este ficaria tomado de significado. A beleza feminina por tanto seria um capital simbólico. Um exemplo que a autora coloca, é que quando um homem tinha uma mulher bonita consideravam que ele teria mais chances de ter dinheiro. Agora sobre o corpo privado, pode se dizer, que naquela época a frigidez feminina era tomada como regra. Era considerada um fato natural, e não como uma consequência de práticas sociais. Sobre a menopausa, a mulher não é mais considerada mulher, e sim uma velha. Esta seria privilegiada com mais poder e mais liberdade em comparação com a mulher fértil, porém a velha não teria o "poder da sedução",