A ferrovia mais alta do mundo
A ideia de construir a ferrovia começou no ano de 1950 quando o exército chinês ocupou Tibet e precisavam de uma linha de trilhos para moverem as tropas. Essa tentativa falhou devido ao número de mortes que ocorreram na construção. Só em 1999 o governo chinês anunciou que gostaria de estender sua rede de linhas férreas para as regiões pobres e subdesenvolvidas do oeste da China e ao Tibet. Eles afirmavam que a ferrovia traria prosperidade a província e elevaria seu padrão de vida.
2. Conceitos básicos do projeto
O expresso de Lhasa é uma maravilha multimilionária especialmente construída para resistir altitudes extremamente altas com temperaturas congelantes. A linha do trem começa de Pequim até Golmud e, a partir daí, foi preciso trocar para um trem especial com mais potência para seguir viagem até Lhasa. De Golmud até Lhasa, o trem passa pelo Planalto do Tibet onde os operários enfrentam dificuldades de construírem ferrovias que lutem contra as condições da natureza.
É preciso que o trem pare várias vezes para checarem as condições do transporte e pegarem mais passageiros. Para subir o Planalto de Tibet de cerca de mais de 2000 metros de altitude, uma locomotiva convencional movida a diesel não resiste a essa situação. É preciso trocar por uma locomotiva bem mais pesada que, não só é movida a diesel, como também a eletricidade com potência combinada de 8000 cavalos.
No Planalto do Tibet existe um fenômeno o qual chama-se Permafrost que é, traduzindo, terra congelada. Ele pode ter uma profundidade de poucos metros ou então pode atingir uma profundidade de 50 a 60 metros. A maior parte do Permafrost fica congelada o ano todo. O problema não é o Permafrost permanente bem fundo no solo mas a camada de solo úmido acima dele. É uma camada ativa que congela no inverno e derrete no verão.
3. Dificuldades encontradas e soluções
Dificuldades
Soluções
1
A ferrovia não poderia subir o vale porque o gradiente é muito íngreme.