A família é o primeiro grupo onde o indivíduo faz parte

A família é o primeiro grupo onde o indivíduo faz parte, tem a oportunidade de aprender experiências positivas e negativas como afeto, estímulo, apoio, respeito, frustrações, limites, tristezas, perdas, todas elas contribui para a formação de sua personalidade. Na família é onde acontece à integração, o amor, compreensão, confiança, estímulo e comunicação da relação, formas de proteção utilizadas para facilitar o processo de integração e participação do indivíduo nos diferentes grupos sociais da sociedade. Segundo Buscaglia “o papel da família estável é oferecer um campo de treinamento seguro, onde as crianças possam aprender a ser humanas, a amar, a formar sua personalidade única, a desenvolver sua autoimagem, e a relacionar-se com a sociedade mais ampla e mutável, da qual e para a qual nascem”. O nascimento de uma criança diferente, mas não desigual, quando a criança apresenta algum tipo de problema, cada um da família reagirá de forma diferente, na maioria das vezes há uma alteração no desempenho das funções porque além de aprender a ser pai e mãe, terá que aprender a serem pai e mãe de uma criança diferente. Nesse momento os pais precisam viver todas as nuances da situação como o choro, a tristeza a frustração do filho idealizado sem perder a esperança que é seu sustento para não perderem a credibilidade em si mesma e principalmente no filho. Diante dessa realidade é importante que eles se tornem Pais Especiais e não Pais Deficientes já que seus sentimentos e postura serão evidenciados entre eles, com os profissionais e a sociedade.

O modelo social defende que a deficiência não esta somente no corpo lesionado, mas na estrutura da sociedade que o segrega. Segundo Diniz, é preciso considerar não só o corpo deficiente, mas o meio no qual ele esta inserido. Deficiência é um conceito complexo, que reconhece um corpo com lesão, mas que também denuncia a estrutura social que oprime a pessoa deficiente (DINIZ,2007,p.9).
Falar em inclusão não é assunto simples,