A FAMILIA NA FORMAÇÃO DO JOVEM DE HOJE
A família que cuida tem sempre o olhar sobre todos os membros com o afeto e o acolhimento necessários e indispensáveis de quem ama.
Ou seja, os parentes, amigos, lazer, trabalho do outro merecem ter seu espaço bem definido. Do contrário, asfixiar o jovem, querendo que todas as atividades sejam feitas sempre pela família amordaça e logo pode trazer a sensação de prisão.
Infância: na infância até os 6 anos de idade, instala-se o arcabouço da personalidade de uma pessoa.
Pegar na mão. Dar colo nos momentos de fragilidade da criança. Ampará-la, cuidá-la, protegê-la ao mesmo tempo em que se dá limites claros e definidos. Se estes limites não forem dados com a suficiente e necessária firmeza na infância, dificilmente poderão ter efeito na adolescência, mais na frente. Portanto não hesite quanto aos limites.
Winnicott, um pediatra inglês que trouxe grande colaboração para a psicologia e psicanálise dizia que o importante é a mãe ser suficientemente boa. Ponto final. Ou seja, a mãe que cuida para que o meio ambiente não cause intrusões em seu filho. Que o mesmo não se traumatize. No mais, deixe a criança experimentar suas fases de crescimento. Sem proteção. Para que ele também aprenda a se defender, ativando seus sistemas de independência.
Adolescência: O adolescente está a meio do caminho para se tornar um adulto. No entanto ele ainda não o é e já deixou de ser criança. Caracteriza-se pela postura de oposição à figura de autoridade, variação de humor e transformações orgânicas como mudança de voz, aparecimento de pelos enfim é um mundo em ebulição.
Os pais, unidos ou separados, precisam ter o olhar de cuidado para este jovem. Olhar que os faça sentirem-se amados. Do contrário eles sentir-se-ão abandonados e buscarão rapidamente alguém entre suas amizades para ser a ponte de suas angústias e descobrimentos.
Então isto exige dos pais mais que simplesmente estarem lá. É necessário que eles se atualizem para compreender a linguagem