A exploração de marte
Marte é o planeta mais próximo da Terra, ocupando o 4º lugar na ordem das distâncias ao Sol. Tem uma atmosfera bastante tênue, essencialmente constituída por dióxido de carbono, com pequenas quantidades de azoto, oxigênio e vapor de água. O ano marciano é quase o dobro do da Terra. A superfície de Marte está coberta por crateras, tendo até sido observados vulcões. Marte possui dois satélites: Fobos e Deimos. Desde a década de 1960, o homem busca informações sobre Marte. Porém, apenas dois terços dos projetos foram bem sucedidos. A 28 de novembro de 1964 começou a primeira missão bem sucedida a Marte. A sonda sobrevoou o planeta em Julho de 1965 e retornou com fotos da sua superfície. A partir daí foram-se alcançando várias metas, nomeadamente: fizeram-se mapeamentos globais, coletaram-se dados sobre a atmosfera, recolheram-se dados sobre o planeta, tiraram-se fotos da superfície, estudou-se o solo e transportou-se água e gelo de modo a estudar o ambiente. A 2 de Junho de 2003 foi a primeira missão européia enviada a qualquer planeta. No entanto, as missões espaciais que deram um verdadeiro destaque à exploração de Marte foram, indubitavelmente, as duas missões Vikings nos meados de 1970, que enviaram as primeiras imagens detalhadas a partir da superfície marciana. Os veículos orbitais mapearam 97% do planeta. A exploração de Marte teve depois uma paragem durante mais de duas décadas, interrompida somente por algumas tentativas falhadas ou parcialmente bem sucedidas. A Mars Global Surveyor tornou-se primeira missão com êxito no Planeta Vermelho, em vinte anos, quando foi lançada em 1996, entrando em órbita em 1997. No entanto, o ano de 2003 assistiu a um interesse retomado por Marte através de um aumento de missões, com o lançamento pela ESA da Mars Express, com o seu módulo de aterragem Beagle, e com o lançamento pela NASA de dois rovers, Spirit e Opportunity. Esta missão teve como objetivo analisar a