A exploração da colônia portuguesa na américa

Thalita Neres - 2ºano

Introdução
A exploração da colônia portuguesa na América iniciou-se com a coleta de pau-brasil, árvore da qual se extraía uma tintura vermelha de grande valor na Europa. A intensa exploração de pau-brasil provocou a escassez dessa madeira, tornando a sua extração antieconômica. Nessa situação, os colonos foram obrigados a criar novas fontes de renda, o que influenciou muito na colonização de outras regiões do país pouco exploradas.

Monocultura e escravismo A efetiva ocupação do território brasileiro teve início ainda no século XVI, com grandes empreendimentos agrícolas: as plantations, caracterizadas pela monocultura em grandes extensões de terra. Ainda durante o século XVI e XVII, o nordeste do território colonial foi a principal área de cultivo de cana, produto do qual se tinha grande valor de mercado e os portugueses já dominavam seu cultivo, constituindo-se, assim, um modelo agroexportador. O plantio de cana e a produção do açúcar eram feitos no engenho, unidade produtiva que incluía as áreas de cultivo, a casado dono, as senzalas habitadas pelos escravos, o local de produção do melaço e uma capela. Havia também outras atividades econômicas que foram implantadas nesse período, além de culturas de subsistência, destinadas à produção dos alimentos consumidos nos engenhos e nos centros urbanos. A produção agrícola em grande escala necessitava de muita mão de obra. Inicialmente os indígenas aprisionados trabalhavam nas lavouras, porém, a caça e a escravização desses povos nativos não eram tão vantajosas economicamente para a metrópole. Essa é a explicação do envolvimento dos portugueses com o comércio de seres humanos vindos da África. A monocultura canavieira continuou a predominar na economia do nordeste do território colonial. Entretanto, outras atividades econômicas importantes se sucederam na história da América portuguesa, tais como a mineração e o cultivo do café, e o trabalho escravo continuou sendo utilizado legalmente,