A experiencia Filosofica
Quando tinha aproximadamente 20 anos de idade, Boyle se mudou para Londres e se associou a um grupo de cientistas experimentais. Ele acreditava firmemente que o futuro da ciência estava no método experimental. Seu lema, ”nada pela mera autoridade”, rejeitava a idéia de que os livros antigos tinham todas as respostas.
Em 1641 foi a Florença onde estudou cuidadosamente as obras de Galileu, que o orientaram no sentido da filosofia mecanicista. Foi um dos primeiros investigadores que tentaram dar forma científica ao atomismo dos Antigos, opondo-se à teoria dos quatro elementos de Aristóteles e às teorias de Paracelsus.
De volta à Inglaterra, escreveu diversos ensaios filosóficos e começou seus estudos de física e química. Embora seu principal interesse fosse a química, era também fascinado pelas propriedades físicas do ar.
Foi um dos fundadores da Royal Society, a partir de um movimento iniciado entre os cientistas da época (1644). Transferiu-se para Oxford (1654), onde realizou sua maior produção científica.
Boyle e Hooke, juntos, provaram que o som não viaja no vácuo e confirmaram o argumento de Galileu de que, sem a resistência do ar, uma pena e um punhado de chumbo caíam na mesma velocidade. Ele publicou suas descobertas em Touching the Spring of the Air (Tocando a Mola do Ar, 1660). O livro continha a lei de Boyle, que diz que o volume de um gás varia na proporção inversa à sua pressão.
Também com Hooke publicou Alguns ensaios fisiológicos (1662), onde formulou a importante Lei de Boyle, posteriormente lei de Boyle-Mariotte. Esta constitui a descrição de um sistema que sofre uma transformação isotérmica. Ou seja, um processo no qual a temperatura se mantém constante. Desta forma, o produto de P e V tem resultante constante.