A expansão da Revolução Industrial
A 2ª Revolução Industrial iniciou-se também na Inglaterra (1850/70) sob o signo da maturidade industrial e desenvolveu-se simultaneamente em vários países: E.U.A., Alemanha, etc. A indústria apresenta-nos uma nova estrutura: a concentração industrial.
Novas fontes de energia: o petróleo e a electricidade. No entanto, o vapor continuará, até 1913, como a grande fonte de energia, pelo que a produção mundial do carvão continua a crescer.
Passa a haver uma estreita ligação entre a ciência e a técnica, entre o laboratório e a fábrica.
Neste período (1850/70-1914), outros países arrancam para a industrialização.
Verifica-se um incremento dos transportes e do comércio. Os centros produtores crescem e prosperam.
Os principais sectores da 2ª Revolução Industrial são:
A indústria metalúrgica: é o grande sector industrial desta fase; é a base da indústria pesada que, no fundo, definirá os países desenvolvidos. Torna-se, portanto, o eixo, o motor do desenvolvimento industrial. Há a distinguir o aço (siderurgia), liga ferrocarbónica que se torna o material essencial da grande construção e da maquinaria: pontes, túneis, arranha-céus, carris, armamento, etc. Outros materiais utilizados: o cobre, o chumbo, o alumínio o estanho, etc.
A indústria química: a partir da década de 1870 verifica-se uma verdadeira “revolução química”, por detrás da obtenção da borracha, de explosivos, dos fertilizantes, corantes, sintéticos, perfumes, medicamentos, insecticidas, etc.
Indústria têxtil: inovações nos tintos e acabamentos, descoberta das fibras artificiais (utilizadas depois da 1ª Guerra Mundial)
Antes da era do automóvel (que só triunfa nos princípios do século XX) e do avião (que se afirma já em pleno XXI), o barco a vapor e o comboio constituíam, de facto, os veículos que justificaram a expressão “revolução dos transportes”.
A adaptação e depois substituição dos veleiros (clippers) pelos navios a vapor (steamers),