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Revolução Industrial foi o conjunto de mudanças tecnológicas iniciadas no século XVIII, com grande impacto na economia e nas relações de trabalho e produção. Implantou, definitivamente, o sistema capitalista. Diversas causas favoreceram o desenvolvimento industrial. Podemos destacar a expansão do comércio, que possibilitou a acumulação de capital nas mãos da burguesia européia, que queria aplicá-lo em outros setores. Além disso, houve crescimento do mercado consumidor e, conseqüentemente, exigência de novos produtos. Também teve fim as restrições impostas pelo mercantilismo e abandono das práticas absolutistas de governo, a partir do surgimento das idéias liberais iluministas.
Enfim, as novas descobertas que vinham surgindo na Europa desde o Renascimento, como o termômetro, a roda de fiar, o tear mecânico, o relógio de pêndulo, entre outros.
A Revolução Industrial teve várias conseqüências na economia, sociedade e nas relações de trabalho, as principais são: A utilização constante de máquinas e maior divisão do trabalho, com o conseqüente aumento da produção. A partir de então, houve também evolução dos meios de transporte e comunicação. O aumento do poderio político e econômico da burguesia, o crescimento da urbanização, a concentração do emprego nas cidades e o êxodo rural, ou seja, o deslocamento do campo para a cidade. O surgimento de novas classes, como a burguesia industrial, ou seja, os donos das novas indústrias; e o proletariado, ou seja, os trabalhadores das indústrias. Expansão do colonialismo em várias regiões do planeta, com o objetivo de conseguir matérias-primas e mercados consumidores. Junto a isso, houve expansão do capitalismo pela Europa e pelo mundo. Estamos em meio a uma nova revolução tecnológica. Alguns pesquisadores chamam-na de informacional, outros, de técnico-científica, outros ainda, seguindo a tradição cronológica, de terceira revolução industrial. Qualquer que seja o nome utilizado para defini-la, o fato é