A execução de felipe dos santos

A EXECUÇÃO DE FELIPE DOS SANTOS

Algumas controvérsias existiam sobre como teria sido a execução do líder Felipe Dos Santos. Clóvis Moura diz que não há consenso acerca de como lhe foi aplicada a pena capital: se enforcado e depois esquartejado, ou atado em quatro cavalos que, incitados, lhe estraçalharam o corpo. Diogo de Vasconcelos, entretanto, que é usado como principal fonte de Clóvis Moura, tratou esta última versão como um mito: Muitos em acordo com a lenda crêem que o ataram de braços e pernas a quatro cavalos, e estes o despedaçaram espantados pelas ruas o que daria ao caso o rubor ao menos das crueldades clássicas. A verdade, porém, e outra talvez mais repulsiva: o enforcaram, e depois o ataram a cauda de um cavalo, e assim feito em pedaços. (DIOGO DE VASCONCELOS).
Outros autores, como Carlos Mota, consignam apenas que foi enforcado e esquartejado, o mesmo ocorreu com Souto Maior. Pedro Calmon faz a seguinte descrição, sem ser específico: Preso, Felipe Dos Santos foi enforcado, a 15 de junho de 1720. Proferiu no cadafalso esta frase: “JUREI MORRER PELA LIBERDADE, CUMPRO A MINHA PALAVRA.” O cadáver do rebelde foi esquartejado...

PEDRO CALMON
Mota, contudo, complementa que, após o esquartejamento, teve a cabeça decepada pendurada num poste, e as outras partes do corpo expostas ao longo das estradas.

CAUSAS E OBJETIVOS
Os donos das minas estavam sendo prejudicados com as novas medidas da coroa para dificultar o contrabando de ouro em pó. A coroa portuguesa decidiu instalar quatro casas de fundição, aonde todo o ouro deveria ser fundido e transformado em barras, com o selo do reino (nessa mesma ocasião era recolhido o imposto - de cada cinco barras, uma ficava para a coroa portuguesa). Assim, só poderia ser comercializado o ouro em barras com selo real, acabando com o contrabando paralelo do ouro em pó e consequentemente, com o lucro maior dos donos de minas.

CONCLUSÃO

Ao término deste trabalho, obtive muitos conhecimentos sobre a Revolta de