A evolução geológica da terra
A compreensão da diversificação das espécies também está relacionada com a evolução do tempo geológico, pois surge a partir de estudos voltados para a análise dos processos físicos relacionados à formação das rochas do planeta Terra.
Durante muito tempo, porém, a compreensão de idade da Terra foi influenciada pelos dogmas da Igreja, que determinava, através do Tempo Bíblico, a idade do planeta com, aproximadamente, cinco ou seis mil anos, quando na verdade se tratava de cerca de 4,6 bilhões de anos. Foi apenas no século XIX que pesquisadores europeus começaram a fazer estudos mais complexos e descobriram que a idade do planeta poderia ser determinada pelas rochas.
O geólogo alemão Alfred Wegner (1880 – 1938) em 1912, propôs a sua teoria que ficou conhecida como Teoria da Deriva dos Continentes. Hoje confirmada por estudos científicos modernos, é conhecida como teoria da tectônica das placas. Discutiu a idéia que a teoria que havia tido um único super-continente. Essa única massa continental se denominava Pangéia, onde era cercada por um único oceano, o Pantalassa.
A Pangéia teria se dividido em dois continentes: Laurásia (América do Norte e Eurásia) ao norte, e Gondwana (América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia).
O geólogo William Smith e os paleontólogos franceses Georges Cuvier e Alexandre Brongniart descobriram que rochas de mesma idade, mas de lugares diferentes, podem conter vestígios fósseis semelhantes. Os pesquisadores começaram a encontrar material fossilífero igual em diversos lugares do planeta e constataram que esses materiais são do mesmo período de tempo.
As rochas e o material fossilífero nelas contido passaram a ser a prova de que os pesquisadores e geólogos precisavam