A evolução dos padrões Ethernet

A evolução do padrão Ethernet
O padrão Ethernet foi inicialmente concebido na década de 70, em meio a uma batalha de mercado com os concorrentes token ring e ARCNET, terminando por se tornar o líder de mercado. Começava com velocidades de 10 Mbit/s e uso de cabos coaxiais.
Tivemos em 1995, a homologação do padrão Fast Ethernet, dessa vez já operando a uma taxa de 100 Mbit/s e fazendo uso de cabo par trançado. O cabo coaxial deixa portanto de ser utilizado, assim como a topologia de barramento, cedendo lugar a rede do tipo estrela – com uso de um concentrador central (hub ou switch).
Começa também o uso de fibras óticas, também na velocidade de 100Mbits. Temos portanto dois padrões: 100BASE-TX (rede cabeada) e 100BASE-FX (rede com fibras).
No inicio de 1997 nos Estados Unidos, teve inicio o desenvolvimento da Gigabit Ethernet, tendo como padrão a velocidade de 1000 Mbit/s ou 1 Gbit/s. Como grande vantagem está a compatibilidade com a infra-estrutura de cabeamento já existente do padrão Fast Ethernet, tornando a tecnologia mais acessível para se realizar uma migração. Internamente no cabo, são usados todos os quatro pares para transmissão / recebimento de informações.
Disponível nos padrões: 1000Base-T e 1000Base-CX (rede cabeada, com alcance de até 100 metros), 100Base-SX e 1000Base-LX (rede com fibras, com alcance que pode chegar a 5km).
Em 2002, tivemos a padronização do padrão 10-Gigabit Ethernet. A principal melhoria é o aumento da velocidade para 10 Gbits/s, e o alcance máximo teórico podendo chegar na casa dos 40km.
Os padrões são o 10GBASE-CX4 (rede cabeada, limite de 15 metros), 10GBASE-LR (fibra com alcance de até 10km) e 10GBASE-ER, podendo chegar aos 40km. Existe ainda o 10GBASE-ZR, desenvolvido de forma independente pela CISCO e que pode chegar a incríveis 80km.
Entre as restrições do novo padrão, está a extinção do modo de transmissão half-duplex e a incompatibilidade com o cabeamento Cat5e e o Cat6.