a evolução dos livros
INTRODUÇÃO
O livro indica sabedoria, status social e autoridade. Sua história começa aproximadamente seis mil anos atrás, com os sumérios. Eles guardavam suas informações em tijolos de barro. Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Já os maias e astecas escreviam os livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. No oriente, o livro era formado de tabulas de madeira ou de bambu atravessadas, reunidas por uma fivela. Entre outras criações e inovações tecnológicas que aparecem no decorrer da história, hoje temos livros em edições de bolso e até mesmo livros digitais, que facilitam o acesso a todos e nos dão a oportunidade de ter nossas obras favoritas sempre à disposição.
PAPIRO
Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada às margens do rio Nilo. As suas fibras eram unidas em tiras e serviam como superfície para a escrita hieróglifa. A palavra papyrus, em latim, deu origem à palavra papel. O papiro é obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente às fibras.
Figura - Escrito Egípcio em papiro
O PRIMEIRO LIVRO IMPRESSO
O livro era considerado um obra de arte, devido ao seu caráter artesanal. Não havia um processo de reprodução rápido e mecânico. Surgiu, então, no ocidente, no ano de 1455, a invenção da imprensa com tipos móveis realizáveis, por Johannes Gutemberg, alemão, nascido em Mainz. O primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Suas contribuições fora inventar uma técnica de produção em massa com perfeição jamais vista, utilização da tinta a óleo e a prensa de madeira.
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