A EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
A Psicologia Organizacional surge no final do século XIX influenciada pela procura de racionalização do trabalho. O marco é o trabalho de Frederick Winslow Taylor (1980), pioneiro da administração científica. O objetivo era projetar ambientes e elaborar sistemáticas que maximizassem a eficiência do trabalho humano, e com isso aumentar a produção humana, visto que naquela época havia necessidade de incrementar a produção e as jornadas de trabalhos se tornavam ainda mais pesadas, com até 14 horas diárias.
Nos anos 20 e 30, as atividades dos psicólogos se estenderam ao treinamento de profissionais e fatores ambientais que afetavam a produção. Sendo ainda processos destinados a elevar a produtividade.
Três anos depois, a investigação ficou a cargo do australiano Elton Mayo, que fez descobertas revolucionárias, chegando a conclusão que eram mais importantes as relações humanas e os sentimentos. A satisfação estava associada à valorização da “função social” do indivíduo. Enfim, Mayo percebeu que os fatores psicológicos e subjetivos tinham mais importância do que os fisiológicos. Iniciou-se um período novo no universo do trabalho.
No final dos anos 50 o professor Douglas McGregor afirmava que era possível alinha interesses corporativos a interesses pessoais, de auto realização dos trabalhadores.
Entre as décadas de 70 e 80, as questões humanistas passaram a dominar os estudos da Psicologia Organizacional. Nessa época a intenção era promover a humanização do trabalho e tornar uma relação menos tensa e com menos conflitos entre gestores e empregados. A partir dos anos 90, os avanços tecnológicos transformaram mais uma vez o mundo do trabalho. A era da globalização trouxe novos desafios para a psicologia organizacional dos dias atuais.
De fato, o ritmo ditado pela era digital em que vivemos é tão intenso que vem modificando as profissões e as funções dentro das organizações. Hoje, com o aprimoramento das máquinas e dos meios de