A evolução da linguagem na propaganda de guerra nos E.U.A.: Do apoio à guerra ao anti-guerra
Do apoio à guerra ao anti-guerra
História da Língua Inglesa
Índice
Introdução
I – A influência da língua na propaganda durante a II Guerra Mundial: O apoio à guerra
II – Desconstrução do apoio à guerra: A linguagem da propaganda anti-guerra no século XXI
Conclusão
Bibliografia
Imagens
Introdução O objectivo deste trabalho é comparar e compreender as diferenças entre a propaganda a favor da guerra que era feita nos Estados Unidos da América durante a sua intervenção na II Guerra Mundial, que iniciou-se com o ataque a Pearl Harbor a 7 de Dezembro de 1941 e que acabou a 2 de Setembro de 1945 com a Ata de rendição do Japão, e a propaganda anti-guerra que é feita desde o início do século XXI até ao presente. Na pesquisa inicial deste trabalho, que iria abordar somente a propaganda norte-americana durante a II Grande Guerra Mundial, foi visível que a lacuna entre a mentalidade da geração da década de 1940 e a do presente é enorme. A presente geração norte-americana não quer ser alimentada com razões para travar uma guerra, mas sim com razões para acabar com as guerras do mundo e conseguem fazê-lo com uma propaganda não tão agressiva e não tão imperativa com o uso de uma linguagem mais proporcionada e de forma mais directa e consciente com o auxílio da ironia e sarcasmo.
I A palavra propaganda é reconhecida primordialmente no formato de cartazes de guerra, mas no seu verdadeiro intuito é uma forma de comunicação com o objectivo de influenciar indivíduos a adoptar uma causa ou opinião específica. Após a I Guerra Mundial, o governo dos Estados Unidos da América estava reticente em pronunciar-se em relação à II Grande Guerra Mundial que ocorria na Europa. A razão desta vontade de permanecerem incógnitos na guerra devia-se ao medo que a população geral tinha das consequências da guerra após o que havia