A evolução da estrutura conceitual contábil no brasil – princípios, postulados, convenções, premissas e características qualitativas antes e depois do cpc 00 e do cpc 00 (r1)
Referência Bibliográfica: NIYAMA, Jorge Katsumi & SILVA, César AugustoTibúrcio. Teoria da Contabilidade, São Paulo, editora Atlas S.A, 2008.
A Contabilidade no Brasil, em sua história recente teve início na década de 1970, após a implementação de leis específicas voltadas para a reforma bancária e para o fortalecimento do mercado de capitais.
A contabilidade no Brasil sempre foi vinculada à legislação tributária, societária e mais tarde à regulamentação por organismos governamentais como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil (BC), Superintendência de Seguros Privados (Susep) e diversas agências reguladoras (Aneel, Anatel, entre outras), entretanto, é politicamente fraca a atuação dos órgãos representativos de classe ou institutos voltados à profissão contábil. Tanto a profissão contábil quanto a área acadêmica têm capacidade para influenciar a edição de normas e padrões de Contabilidade, que estão concentradas em medidas legais e regulamentares.
- Inclusão da expressão princípios contábeis na normatização contábil brasileira
Em 1972 foi divulgada a expressão princípios contábeis pelo Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução nº321/72, e pelo Banco Central do Brasil (BC), por meio da Circular nº 179/72, tornando-a obrigatória para as companhias abertas.
Mas, nem o CFC nem o BC, chegaram a definir o que e quais eram os princípios contábeis geralmente aceitos. Então, nas graduações contábeis, principalmente na USP, os princípios contábeis estudados foram sob influência da Escola Americana de Contabilidade.
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IAIB), atualmente Ibracon, também não chegou a detalhar quais eram os princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos que deveriam ser observados pelas companhias abertas na elaboração das