A Evolu O Dos Organismos Transg Nicos
Os transgênicos, ou Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), são organismos que contêm genes artificialmente inseridos. A partir de 1970, com a ampliação do conhecimento das propriedades da molécula de DNA, possibilitou-se o emprego de técnicas referentes à transferência de genes específicos entre espécies diferentes. Os OGMs rapidamente alcançaram o mundo, e tiveram grande aplicação na melhoria dos alimentos. Enquanto para algumas pessoas a nova tecnologia é uma certeza de desenvolvimento, para outros o assunto ainda requer esclarecimento sobre os verdadeiros impactos no meio ambiente, na saúde, economia e política de cada país.
No período compreendido entre 1996 a 2001, as áreas de plantio com culturas geneticamente modificadas passaram de 1,7 milhões para cerca de 52,6 milhões de hectares em todo o planeta. As principais culturas geneticamente modificadas comercializadas são: Soja (63%), milho (19%), algodão (12%), canola (5%), mamão, batata e abóbora (1%). Entre os principais países produtores destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Argentina e China, que representam 68%, 22%, 6% e 3% do total da área plantada respectivamente (GERRANTE, 2003). Em 1995, foi aprovada a Lei de Biossegurança no Brasil, que gerou a criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável por certificar a segurança de laboratórios e experimentos relativos à liberação de OGMs no meio ambiente (NODARI, 2007). Em laboratórios europeus detectaram a presença de transgênicos em 11 lotes de produtos que também são comercializados no Brasil. Entre os produtos estão a sopa Knorr, o leite em pó Nestogeno e as salsichas Swift, que estão contaminados com a soja geneticamente modificada Roudup Ready, da Monsanto (GREENPEACE, 2000).
Discussão: O Brasil passou a ser o segundo maior produtor de soja do mundo, e foi um dos últimos países a se regularizar, apesar da existência de significativos instrumentos