A Esquizofrenia na Analise Comportamental
Pessoas que apresentam um comportamento que se difere do comportamento padrão, criado pela sociedade e pela cultura, são dados como esquizofrênicos. Essas pessoas apresentam o comportamento bizarro, são de difícil convivência por parte da família que muitas vezes não entende o comportamento desse indivíduo e muitas das vezes são levadas a ver como algo patológico, assim como a sociedade.
Quando a esquizofrenia é vista de forma patológica, na maioria das vezes, a família ou responsáveis pelo sujeito, se recorrem a médicos psiquiatras para que seja criado um diagnóstico do sintoma e indicado um remédio para que este sintoma seja “eliminado”, tornando não só o sujeito, mas a família também, dependentes do acompanhamento médico e da medicação, e o sintoma passa a ser tratado como algo que está dentro do indivíduo.
Ao rotular o sujeito como portador de doença mental, ele passa a ver o sintoma como parte dele (Eu sou assim, eu tenho isso!), o que dificulta para o tratamento, visto que para a Análise Comportamental, a Esquizofrenia é algo ligado ao comportamento da pessoa e não ao seu interior, ou seja, é a resposta de uma contingencia que vai produzir uma consequência para o meio em que o sujeito vive e não uma doença.
O comportamento está sempre em constante mutação, ou seja, nunca vai ser algo que vai ser sempre daquela forma, ele muda de acordo com as contingencias e respostas. As pessoas que têm comportamentos que são tidos como bizarros e/ou estranhos, têm esses comportamentos por terem se adaptado às contingencias que foram dadas para que agissem dessa forma, ou seja, não é por uma causa interna, mas sim devido a interação do indivíduo com o meio. É um comportamento que não é adaptativo pela cultura e pela sociedade, mas que é adaptativo por aquele sujeito, para as contingencias que estão presentes para ele, é tido como a única forma de lidar com suas contingencias. Para a cultura e para a sociedade, é visto de forma