A escola Unitária de Gramsci
Felipe
João
Roberta Regina A. Costa.
Tayna Ananias
Introdução (Felipe)
A escola, para Gramsci, necessita de uma organização em que as atitudes tomadas, sejam equilibradas e efetivamente exista um relacionamento constante entre o trabalho manual, técnico, industrial e o trabalho intelectual. A escola unitária por ele defendida reúne em si características que priorizam uma cultura humanística e formativa. Esta escola deve estar envolvida com a criação, com o trabalho independente e autônomo, não se preocupando apenas com a exagerada valorização da tradição e com o ensino puramente dogmático e repetitivo. Esse trabalho tem como objetivo examinar conceitos sobre a educação como dever do Estado, a proposta de Antônio Gramsci para a escola da classe trabalhadora, alguma considerações sobre a escola profissionalizante, o papel educativo dos conselhos de fábrica, como também o conceito de “escola unitária”. 1- Quem foi Antônio Gramsci (Felipe)
Nascido em Sardenha na Itália o jornalista, filósofo, educador, político, fundador do partido comunista italiano, nasceu em uma família muito pobre de sete filhos, ele era anão tinha apenas 1,40 m de altura e ainda tinha uma corcunda nas costas. Ele lutava para superar a humilhação que sofria por causa de sua deformidade física através de sua elevação intelectual. Aos 11 anos com o pai preso, Nino como era chamado carinhosamente por sua família, teve que deixar a escola pra trabalhar dez horas por dia.
Já adulto, durante as greves de 1913 em Turim, na Itália estabelece seus primeiros contatos com o movimento operário organizado. Escuta os discursos dos trabalhadores a fim de compreender o sentido de suas reivindicações. Inscreve-se no
Partido Socialista Italiano movido por questões humanitárias.
Antônio Gramsci foi um dos defensores mais bem preparado das teses leninistas; em setembro de 1920 manifesta a necessidade de terem o