A Escola da Ponte
Em meio a um tempo onde o objetivo maior das escolas é qualificar os alunos para passar em concursos, exames, etc, podemos questionar para que serve o modelo tradicional de escola?
O termo “Escola Tradicional” foi e é empregado para denominar as idéias pedagógicas que antecederam a Escola da Ponte, traz uma representação da pedagogia tradicional cunhada pela crítica como forma de justificar a necessidade da renovação e marcar a sua contraposição.
O caráter educativo faz o movimento de fora para dentro, cujos valores e conhecimentos são impostos à criança do alto para baixo e sua função educativa é o intelectualismo, cujo estímulo é forjado artificialmente pelas sanções ou prêmios, um plano teórico batido, na qual o método inicial ficou perdido em sua hierarquia.
Por outro lado, nos manuais de história de educação, é possível observar na constituição da Pedagogia Tradicional a permanência da concepção de homem essencialista, fazendo-se necessário o processo de educação. O homem acabado contrapõe à criança, como ser imaturo e incompleto. Essa configuração aponta o “adulto professor” como o centro do processo de ensino-aprendizagem.
Todavia, se tomarmos como referencia a criação do termo criado pela Escola da Ponte, que respondeu a esses questionamentos de forma prática, como forma de denominar as idéias pedagógicas que a antecederam no tempo e no espaço retornaremos aos primeiros atos de ensino da humanidade.
Na Escola da Ponte o aluno é o centro do processo, existindo uma preocupação muito grande com o estado psicológico da criança diferente da escola tradicional aonde o professor detém o saber e o autoritarismo. Além disso, o professor é quem dirigia o processo de aprendizagem que era o modelo que deveria ser seguido no método tradicional. Os estudos teóricos estavam voltados para o professor, e não para o aluno.
Na escola tradicional as aulas são expositivas, com leituras repetitivas com o objetivo de fixar os