A escassez de água no Nordeste
O Nordeste brasileiro enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos, atingindo mais de 1,4 mil municípios da região. O governo federal já anunciou medidas para deter os efeitos da falta de chuva com projetos de médio prazo e ações emergenciais. Quem mora no sertão, no entanto, vive uma rotina de angústia pela falta de água e até de alimentos, que se repete ciclicamente. A partir dessa temática é importante entender quais são os fatores que determinam o clima da região, especialmente na sub-região do sertão, região que mais sofre com a seca.
O Sertão nordestino apresenta as menores incidências de chuvas, isso em âmbito nacional. A restrita presença de chuva nessa área é causada basicamente pelo tipo de massa de ar aliado ao relevo, esse muitas vezes impede que massas de ar quentes e úmidas ajam sobre o local causando chuvas.
É sabido que a escassez de água no semi-árido nordestino é um problema que exige uma resposta prioritária. Sua causa está baixa pluviosidade e irregularidade das chuvas da região e uma estrutura geológica que não permite acumular satisfatoriamente água no subsolo, o que interfere, até mesmo, no regime dos rios. Em virtude do solo, a água apresenta, na maioria das vezes, salinidade elevada – com teores de cloreto acima de 1.000 mg/L – o que a torna imprópria ao consumo humano
Problema
A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais. Desta forma, a seca provoca a falta de recursos econômicos, gerando fome e miséria no sertão nordestino. Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante horas, sob Sol e calor forte, para pegar água, muitas vezes suja e