A era vargas

A era Vargas (cap.6)
Quando Getulio chega ao poder, seja por intenções anteriores, seja por imposições daquelas circunstâncias, ele se transforma num personagem centralizador, ao mesmo tempo modernizador do país, e com fortes traços autoritários, tanto assim nos anos 1930 a 1945, os 15 anos que ele esteve no poder são conhecidos geralmente como a era Vargas.
Getulio teve que enfrentar problemas internos do seu governo, das forças que o apoiavam, e problemas externos da oposição.
O problema maior que Getulio teve que lidar entre as forças que o apoiavam talvez tenha sido o problema do tenentismo, porque os tenentes haviam apoiado a revolução de 1930 mais tinham suas ideias próprias a respeito do que deveria ser feito. Então, houve um verdadeiro confronto entre o governo Getulio e os tenentes. (Não confronto armado, mais sim uma disputa política). Esse confronto acabou terminado com o trunfo do governo Vargas. Então, os tenentes, ou saíram do exercito ou se integraram em alguns movimentos radicais, ou em sua maioria passaram a apoiar o governo Getulio.
Os problemas externos vinham principalmente das elites regionais dos estados que não se conformavam com a política centralizadora.
O caso mais grave ocorreu nas relações entre governo central e elite de São Paulo (elite Paulista). Na realidade, Getulio maltratou a elite paulista, ele não teve o jogo de cintura que teria mais tarde das várias forças sociais com a elite paulista. Isso deu origem a muitas resistências e acabou gerando a revolução de 1932.
São Paulo lutou durante vários meses praticamente sozinha mais no fim foi derrotada pelas forças do governo federal, sobretudo pelas forças do exercito nacional.
A revolução de 1932 foi chamada de revolução constitucionalista porque os revolucionários queriam que fosse interrompida a ditadura que Getulio tinha implantado que ele denominou de Governo Provisório, queria interromper com a convocação de uma assembleia constituinte para de aprovar uma