A enfermagem frente o aborto
Trabalho 2878 - 1/3
AÇÕES DE ENFERMAGEM FRENTE À MULHER QUE SOFREU
ABORTO
Franco, Amanda Carneiro1
Carlos, Luciana Ribeiro2
Castro, Maria Euridéa de3
Diógenes, Mariana Barra2
Araújo, Natália Oliveira de4
Sousa, Petra Kelly Rabelo de5
INTRODUÇÃO: O aborto é um tema bastante polêmico, pois gera conflitos desde a sua própria definição que, em termos médicos, é entendida como a interrupção de uma gravidez antes da vigésima semana ou quando ocorre a expulsão do feto pesando menos que 0,5kg. Já dentro de uma concepção religiosa, o aborto seria a morte de uma criança ainda no ventre de sua mãe em qualquer momento da gestação. No Brasil, o aborto é um problema de saúde pública, ocorrendo mais de
1 milhão anualmente. Cerca de 250 mil mulheres são internadas por ano no SUS por complicações de abortos clandestinos, abortos estes representado a 4ª causa de mortalidade materna e a 2ª ocorrência de obstetrícia no SUS, sendo as mulheres mais amplamente punidas pela lei as mulheres negras, jovens e pobres(1). Existem dois tipos de aborto: o espontâneo, que corresponde à expulsão natural do feto e o planejado, em que “utiliza-se qualquer processo abortivo externo, químico ou mecânico”(2). A atuação do(a) enfermeiro(a) nos casos de aborto, seja ele espontâneo ou planejado, tem importância significativa para a recuperação da paciente. É seu dever proporcionar uma assistência centrada no reequilíbrio bio-psico-socioespiritual. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho consiste em identificar quais ações de enfermagem devem ser realizadas com mulheres que sofreram aborto, procurando também descrever as alterações físicas e emocionais pelas quais essas mulheres sofrem ao longo do processo abortivo. METODOLOGIA: O presente trabalho procurou analisar a produção cientifica brasileira sobre ações de enfermagem às mulheres que sofreram aborto.
Para tanto, foram pesquisados, no dia 3 de agosto de 2009, artigos na base de
Acadêmica de Enfermagem da