A energia hidrica e seus impactos
1. Introdução
O Brasil é o segundo maior produtor de energia hídrica do mundo, atrás da China, com quase o dobro de produção anual. Este trabalho irá focar nos impactos gerados a partir da extração de energia hídrica, que é responsável por, em média, 16% da energia elétrica produzida no mundo.
A energia hídrica advêm de um ciclo hidrológico a qual a água é constantemente transformada em diferentes fases. A mesma evapora, há a formação de nuvens e precipitação como chuva, em seguida a água escoa para os oceanos, mares, rios, lagos etc. A maior parte da energia movendo o ciclo hidrológico é proveniente da energia solar. Se estima que em torno de 50% da radiação solar que chega na terra é usada para evaporar água no ciclo descrito anteriormente.
Existem diversas modalidades de extração de energia hídrica, pode-se destacar as usinas à fio d’água, centrais hidrelétricas reversíveis e as usinas convencionais com barragens que empregam grandes reservatórios de água.
Além dos métodos citados anteriormente, existem métodos não convencionais que utilizam somente a energia cinética das correntes de água para acionar as turbinas. Normalmente esses sistemas são conectados em locais com fluxos de alta velocidade.
Nos métodos convencionais, a quantidade máxima de energia que se pode extrair é regida pela relação da potência hidráulica com a vazão e head do local onde a usina está instalada. A vazão pode ser facilmente controlada através de técnicas bem definidas, portanto controlando a potência extraída.
Como qualquer forma de extração de energia para geração de energia elétrica, existem impactos associados à sua extração que são importantes e devem ser considerados antes da implantação do empreendimento. Esses impactos serão abordados a seguir.
2. Impactos ambientais relacionados com a energia Hídrica
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) define como impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas