A empresa Oi com medo
O memorando de entendimento, que ainda precisa ser formalizado para entrar em vigor, foi firmado depois que veio à tona uma aplicação de risco feita pela tele portuguesa na Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo, que, por sua vez, tem 10,05% da PT. O principal ponto acertado foi a redução da participação da PT de 37,3% para 25,6% na CorpCo, empresa que surgirá da união. A fatia poderá ser retomada pela tele portuguesa em até seis anos.
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O documento que está sendo feito agora, porém, só será usado caso a PT não honre todos os pontos do acordo. Segundo a fonte, não é descartada uma ação judicial contra a PT, se a empresa falhar em algum item acertado no memorando. No entanto, neste momento, a possibilidade de recorrer à Justiça não está na mesa, uma vez que as empresas ainda estão em negociação.
Entre os sócios brasileiros, a percepção é de que é necessário se proteger, ainda mais agora, depois que a sócia portuguesa fez o investimento de 897 milhões na Rioforte sem informar à Oi. Nesta semana, o calote foi confirmado. A ação contra a Rioforte, caso ocorra, será ajuizada pela PT, na Justiça portuguesa.