A emoção em uma visão da psicologia evolucionista
Não há fenômeno psicológico mais relevante para o homem comum do que as emoções, seja na vida normal, seja nos estados patológicos. A linguagem utilizada por um homem comum é regada por palavras que descrevem diversos tipos de emoções. A cultura não oferece apenas nome para as emoções, mas também uma ampla descrição sobre suas causas e consequências.
A natureza e a extensão do nosso repertório de respostas emocionais não dependem exclusivamente do nosso cérebro, mas da sua interação com o corpo, e das nossas próprias percepções do corpo.
Emoção como o “Fantasma na Máquina”
Assim que os psicólogos behavioristas designam os estados mentais e subjetivos, já que para eles esse não era o tema adequado para estudo. Na primeira metade do século XX, os estudos sobre as emoções foram totalmente desqualificados, já que a época trazia uma psicologia inspirada nas ciências físicas.
Já na segunda metade do século XX o estudo das emoções ganhou certo destaque novamente, junto com os estudos sobre cognição (revolução cognitiva), só que assim como o behaviorismo a revolução cognitiva também descarta a emoção no campo de pesquisa.
Reabilitação das emoções pela Psicologia evolucionista
A Psicologia evolucionista transformou o estudo das emoções de figurante em protagonista. A moderna Psicologia evolucionista põe as emoções em foco, e as consideram programas superordenados que coordenam muitos outros, ou seja, cada emoção atua sobre vários outros programas adaptativos, desativando-os, ativando e mudando parâmetros, com isso permitindo que todo sistema trabalhe de forma harmônica e eficaz.
Ex: numa situação típica de medo, ativa-se o circuito de detecção da presença de algo ameaçador. Ocorrem mudanças na percepção e na atenção, exemplificáveis pela redução do limiar para pequenos ruídos.
Percebe-se ai que a segurança ganha prioridade máxima, você perde a fome, os desejos achar um namorado, ou de praticar algum esporte. Assim parece