A emergência da pesquisa.
BOLSISTA: GISLEANDRA BARROS DE FREITAS
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: SOHIET, Raquel; PEDRO, Joana Maria. A emergência da pesquisa de história das Mulheres e das relações de gênero. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 27, n. 54, p. 281-300, 2007.
O artigo da autora Rachel Soihet discute a trajetória da construção da historiografia das mulheres e das relações de gêneros no Brasil, demonstrando também como o tema a ‘mulher’, ‘mulheres’, e ‘relações de gêneros’ tornou-se centro de discussão e disputas pelos historiadores e pesquisadores.
A Rachel Soihet discute em seu artigo sobre as mudanças que vieram ocorrendo ao longo dos tempos na historicidade nas categorias de análises, buscando formas de diagnósticos mais eficientes no campo dos estudos, como também o legitimando esse campo denominado “História das mulheres e das Relações de Gênero”. Muitas pesquisas têm surgido desde então no campo que rege categoria gênero, e outras pesquisas continuaram no campo das mulheres, neste campo houve um conhecimento historiográfico que aglutinaram muitos pesquisadores, havendo uma formação de grupo: de trabalho, de estudos, e de gênero visando ampliar o âmbito nacional sobre estas pesquisas.
Em 2001 durante o XXI Simpósio Nacional da Anpuh foi criado o GT (grupo de trabalho) estudo de gênero que tem garantido que os simpósios temáticos de gêneros ampliem os seus números de vitalidades no campo da construção dessa historiografia. Esta vitalidade está presente em varias reuniões cientificas como a Associação Nacional de História Oral, ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais) e o Fazendo Gênero todas essas reuniões tem contado com numerosa presença de historiadores em seus eventos. Toda esta vitalidade extrapola o campo das reuniões, muito destes trabalhos encontram-se apresentados em eventos científicos.
Na década de 1960 houve um crescente movimento crítico do racionalismo abstrato na historiografia que condicionou a