pesquisa de emergencia
Consiste na segunda etapa do exame, onde serão observadas todas as lesões que não impliquem risco imediato à vida. O socorrista deve buscar realizar anamnese direcionada, checar a história do acidente ou mal súbito, identificar os ferimentos, aferir os sinais vitais e realizar um exame físico padronizado, da cabeça aos pés. Algumas perguntas e informações são fundamentais e devem ser levantadas, como por exemplo:
• Nome, idade, telefone (menor de idade – contatar responsáveis).
• O que aconteceu?
• Isso já aconteceu antes?
• Algum problema de saúde?
• Está tomando algum remédio?
• Está fazendo algum tratamento de saúde?
• É alérgico a algum medicamento?
• Fez uso de algum tipo de droga?
• Qual o horário da última alimentação?
• O que você está sentindo? Sente dor em algum lugar?
Dica para realizar a anamnese: utilizar a sigla AMPLA.
A – Alergias
M – Medicamentos
P – Passado médico
L – Líquidos e alimentos
A – Ambiente (eventos relacionados ao trauma ou emergência clínica)
Durante a avaliação secundária, proceder, ainda, à avaliação dos sinais vitais, observar a cor da pele e verificar o nível de consciência. Destacamos abaixo algumas observações e “dicas” quanto aos dados obtidos pelo socorrista durante a realização dessa etapa.
1. Condições que estimulam o sistema nervoso parassimpático, como algumas intoxicações, síncope e pressão intracraniana elevada podem provocar bradicardia.
2. Condições que elevam a demanda de oxigênio, como febre alta, choque, hipóxia e anemia grave, provocam taquicardia.
3. Um ritmo de pulso irregular e uma deficiência do pulso (frequência do pulso radial menor que a frequência do pulso apical) ocorrem com as arritmias.
4. Um pulso filiforme geralmente é encontrado no choque hipovolêmico, assim como respirações rápidas e superficiais.
5. Respiração profunda e difícil (com esforço – dispneia) pode indicar obstrução nas vias aéreas, doença cardíaca ou pulmonar.
6. A diferença entre a PA sistólica e a diastólica