A eficiencia na gestão de estoques
A EFICIÊNCIA NA GESTÃO DE ESTOQUES EM
EMPRESAS COMERCIAIS: UMA ANÁLISE DE CORRELAÇÃO.
Mateus Ferraz Prado,
Bruno Ricardo Teixeira,
Kárem Cristina de Sousa Ribeiro Resumo: Administrar estoques implica em elucidar um trade-off em específico: manter elevados níveis garante o suprimento imediato das demandas, porém representa pesados custos de oportunidades, entre outros; já níveis mínimos evitam a imobilização dos recursos financeiros, possibilitando a busca por investimentos mais rentáveis, mas sacrificando o nível de serviço da empresa, o que onera a mesma pelo não atendimento da demanda. Logo, evidencia-se a necessidade de busca por um nível adequado de estoques capaz de garantir a sustentabilidade econômica da empresa. O presente artigo – que trata de uma pesquisa empírica, do tipo descritivo, realizada por meio de um estudo de caso – objetiva verificar a relação do nível de estoques com a rentabilidade de empresas brasileiras comerciais através da análise da correlação entre o indicador de prazos médios de reposição dos estoques e indicadores de rentabilidade. Os resultados encontrados não corroboraram a relação inversa que deveria ser observada entre as variáveis, mas este fato se deve a complexidade de fatores que influenciam a formação do resultado das empresas, e que vão além dos níveis de estocagem, tais como a gestão eficiente do caixa, dos valores a receber, além de fatores externos, como condições econômicas e da demanda. Palavras-Chave: Gestão de estoques; empresas comerciais brasileiras; análise de correlação. INTRODUÇÃO Na gestão do capital de giro das organizações, um trade-off custo e benefício emerge das decisões de alocação dos recursos financeiros nas operações de curto prazo. No caso dos investimentos em estoques, o