A Educação Globalizada
A Educação Globalizada
Ao longo dos últimos anos, grande tem sido a comparação da educação, tanto brasileira como sul-americana em geral, com a qualidade da educação em países ditos de primeiro mundo e sua metodologia, práticas de ensino, conteúdo, mas, sobretudo sobre o papel e participação da tecnologia, que se desenvolve ininterruptamente, nas salas de aula.
De fato, tomando o Brasil como o exemplo mais próximo, torna-se nítido a influência tecnológica nos meios acadêmicos, seja nas lousas digitais, nos aparelhos projetores, nos laboratórios, nos mecanismos e serviços das próprias escolas e universidades, ou até nos próprios alunos, em seus celulares e computadores, com meios de pesquisa cada vez mais acessíveis e eficazes, além das redes sociais, blogs, e toda a tecnologia de informação. Tudo isso advindo de inovações e tecnologias estrangeiras que circulam o mundo. Se tais avanços se constatam já nas escolas públicas, os desníveis se tornam ainda mais elevados em se tratando das particulares que alcançam com muito mais facilidade as novas “tendências”.
A grande diferença, porém, entre a educação brasileira para com as estrangeiras de primeira qualidade, é a falta de formação e preparo adequado dos professores a estes saltos tecnológicos, que avançam mais rápido do que os próprios professores conseguem aprender. Possuir, pois, a tecnologia não significa ter imediatamente uma elevação na qualidade do ensino, mas pode ser um meio para se chegar a isso se acompanhado do devido preparo dos docentes, de forma a aproveitar ao máximo os aparatos que a cada dia são desenvolvidos, sendo estes uma extensão do próprio professor, tornando o que é abstrato possível de ser visualizado, exemplificado, do contrário, serão os aparatos descartados ou até danificados pelo mau uso. Pois se as aulas tradicionais, expositivas estão se