A Educação das Pessoas com surdez

A Educação das Pessoas com surdez:

E educação das pessoas com surdez nos leva a pensar tanto em seus limites e possibilidades quanto aos preconceitos que existiam nas atitudes da sociedade. Ao longo dos anos essas pessoas foram considerados deficientes e ficavam “escondidos” da sociedade. Algumas crianças surdas de famílias mais nobres foram ensinadas a falar e ler a fim de serem reconhecidas como “pessoas”, os mudos não eram reconhecidos.
Em 1980 foi realizado um Congresso em Milão e a língua de sinais foi proibida de ser utilizada na educação dos surdos. Os Professores surdos foram proibidos de participar da votação. Ocorreu com isso uma diminuição significativa de professores surdos nas escolas para surdos.
O objetivo desse Congresso era a instalação do oralismo, onde para ser considerado pessoa como sujeito era necessário que falasse. Seu objetivo principal é a integração do surdo na comunidade de ouvintes desenvolvendo a língua oral enxergando a surdez como deficiência que deve ser tratada e minimizada através de estimulação auditiva e com isso fazer com que o surdo desenvolva personalidade de ouvinte para alcançar assim a normalidade.
As consequências desse método segundo Sá (1999) foram déficits cognitivos , fracasso escolar, dificuldade de relacionamento familiar. Devido a grande ênfase dada a oralização segundo Capovilla (2000) houve uma grande dificuldade significativa de aprendizagem e observou-se que após anos de escolaridade poucos alunos conseguiam de articular a ponto dos professores entenderem e outros poucos alunos tinham nível de leitura apropriado à sua idade. Segundo Goes (1999) a educação oralista tem propósito de reduzir déficits auditivos, ela assume o surdo como deficiente auditivo, alguém a quem falta algum sentido , a audição, mais que com tratamento pode realizar a leitura orafacial. A educação oralista vê o surdo como alguém que precisa ser reabilitado, entendendo a língua oral como meta e objetivo final para a inserção na