A Economia na região Contestada
Séc. XVII – bandeirantes em busca de ouro.
Séc. XVIII – XIX – tropeiros levavam animais de tração (mulas) para as principais capitanias do Brasil (SP, MG e RJ).
Consequências do tropeirismo
Formou-se um longo curso de fazendas de invernada e criação, locais importantes para repouso e engorda de gado.
A Vila de Lages era um ponto de pouso das tropas, seguida das vilas de Curitibanos e Campos Novos.
Início do povoamento no planalto (segunda metade do século XVIII).
Pecuária e lavoura de subsistência.
Formação de uma camada social de pequenos e médios lavradores, quase sempre posseiros.
Economia da erva mate
Planalto norte – exportada, via litoral, pelos portos de Paranaguá ou São Francisco.
Planalto Sul – escoava para o Rio Grande do Sul, ligada ao comércio de mulas.
Perfil da sociedade
Indígenas (bugres).
Migrantes de SP, PR e RS.
Laços de compadrio.
A questão de limites entre o Paraná e Santa Catarina
Vila de Lages até 1820 estava sujeita à São Paulo.
Em 1820, por determinação do Dom João VI, ficou subordinada à jurisdição de Santa Catarina.
Em 1835, é criada a Província do Paraná, desmembrando-se de São Paulo.
Como antigamente São Paulo pretendia ter seus limites na altura do rio Uruguai, a província do Paraná pretendeu manter seu domínio até ali.
A província de Santa Catarina não aceitou e a disputa pelos limites de terra começou.
A área passou a ser chamada de área contestada, compreendendo aproximadamente 48.000 km2, tendo os rios Iguaçu e Uruguai como limites Norte e Sul.
Lei de Terras 1850
1850 – Lei Eusébio de Queiróz - fim do tráfico negreiro.
Vinda de imigrantes.
1850 – Lei de Terras
A partir desta data a terra só será adquirida através da compra.
Toda propriedade precisa ser registrada, caso contrário será considerada devoluta.
A ESTRADA DE FERRO NO CONTESTADO
No ano de 1906, Percival Farquhar, trouxe para concluir a Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande a empresa Brazil Railway Company,