A ECONOMIA BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1940 a 1960
OURO PRETO – MG
ABRIL – 2013
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo estudar o período da economia brasileira compreendido entre os anos de 1940 e 1960, seu processo histórico, seu cenário interno, suas contribuições e o contexto internacional em que está inserido. Foram várias as transformações nos cenários político, cultural e social, porém, economicamente, a que mais se destacou foi o acelerado processo de industrialização, tornando-se um instrumento de efetivo desenvolvimento do país, e o consequente processo de substituição de importações.
No Brasil, o Século XX foi um período de transformação. O País passou por um dos mais velozes processos de urbanização da história moderna. Em 1950, a zona rural abrigava quase 70% dos habitantes. Hoje, possui pouco mais de 20%. Esse êxodo rural acelerado, que perdurou até o início dos anos 1990, foi quase estancado a partir de 1995. (ALMEIDA, Mônica. Sociedade e Cultura nos anos 1950. Em: Acesso em: 16 abril 2013).
O País retomaria o crescimento a partir de 1910, impulsionado pela expansão dos negócios com o café. Nos anos 1914 a 1918, com a Primeira Guerra Mundial e as dificuldades de importação, o governo adotou política de apoio à industrialização. Os empresários começaram a fabricar aqui alguns produtos. Primeira montadora a se instalar no Brasil, a Ford chegou em 1919. Em 1929, o Brasil enfrentou uma crise de falências e de desemprego motivada pela queda do preço do café, causada por uma superprodução, e pela quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. As exportações de café caíram pela metade.
Até 1930, a indústria nacional formava-se basicamente de empresas de transformação primária de matérias-primas destinadas à exportação (açúcar, algodão, etc.). Ainda em 1930, Getúlio Vargas lançou a Nova República. Iniciou um novo modelo de desenvolvimento industrial e encerrou a hegemonia do setor cafeeiro. No novo modelo, a