A Dor Como Quinto Sinal Vital
Desde a origem do homem, este vem progressivamente, procurando compreender as causas da dor com a finalidade de livrar-se dela. Todas as pessoas, de modo geral sabem o que é dor. Entretanto, é difícil para alguém descrever a própria dor e impossível conhecer exatamente a experiência de dor de outra pessoa. Essa dificuldade decorre do fato de que a dor é uma experiência individual, com características próprias do organismo, associada a sua história passada, além do contexto no qual está vivendo e que é percebida.
(PEDROSO, 2006).
Autores relatam que a dor é o principal motivo das internações hospitalares. Realmente, as pessoas associam que estão doentes, quando estão com dor e incrementam a existência da dor, como um sinal que algo está errado, ignorando que muitas doenças não possuem a dor como um sintoma.(NASCIMENTO, 2011)
A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em
Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital, devendo este ser avaliado e registrado com os outros sinais: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
(SOUSA, 2002).
A dor é um sintoma e uma das causas mais freqüentes da procura por auxílio médico. A necessidade da dor ser reconhecida como 5° sinal vital foi citada pela primeira vez em 1996 pelo Presidente da Sociedade Americana de Dor,
James Campbell. Seu objetivo foi de elevar a conscientização entre os profissionais de saúde sobre o tratamento da dor. Campbell refere que
“se a dor fosse aliviada com o mesmo zelo como os outros sinais vitais haveria uma melhor chance de promover tratamento adequado”.
A inclusão da avaliação da dor junto aos sinais vitais pode assegurar que todos os pacientes tenham acesso às intervenções para controle da dor da mesma forma que se dá o tratamento imediato das alterações dos demais controles.
OS COMPONENTES INICIAIS DESSA INICIATIVA SÃO:
Adotar uma rotina de avaliação de ocorrência e intensidade da dor para todos os pacientes