Valiação da dor como sinal vital na classificação de risco: um estudo com enfermeiros
Este artigo é um estudo transversal descritivo e teve por objetivo avaliar o uso da avaliação da dor e a classificação de risco utilizada por enfermeiras. Para melhorar o fluxo e o atendimento dos pacientes em prontos-socorros foi criado o sistema de classificação de risco que classifica o paciente em cores através de uma avaliação primária, logo que este dá entrada na unidade, de acordo com o seu potencial de risco e sofrimento, e não por ordem de chagada. Essa avaliação primária é realizada pelo enfermeiro que avalia os sinais vitais do paciente, sendo a maior queixa a dor, a avaliação dessa dor é fundamental, pois ela serve de alerta para várias patologias e complicações da saúde do paciente e é de suma importância a avaliação desta como quinto sinal vital na classificação de risco. Este estudo foi realizado com enfermeiros matriculados no curso de Especialização em Urgência, Emergência e Trauma do Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica (IEC/PUC) da cidade de Belo Horizonte-MG., a coleta de dados foi realizado no ano de 2009, no mês de setembro com 18 alunos do curso, foi aplicado um questionário semi-aberto, auto-aplicável com 6 questões que se referiam à percepção e o preparo em relação à avaliação da dor como quinto sinal vital, foi também realizada outras variáveis como idade (menor igual a 25 e maior igual a 25), o sexo e o tempo de formação. Como resultado se obteve que 93,3 % era do sexo feminino, 60,0% com idade superior a 25 anos, 66,6% solteiros e com tempo de formação entre dois a cinco anos. Três participantes trabalhavam com o sistema de classificação de risco, e todos os participantes afirmaram que a dor pode ajudar na classificação, porém dois deles não reconhece a