A DIVERSIDADE CULTURAL NAS MANIFESTA ES RELIGIOSAS
Elizandra Martins
O homem é um ser social e, portanto, possui sua individualidade e diversidade, pois ao conviver socialmente adquire novas características, novos hábitos, atitudes, valores culturais. E, para sentir-se bem, precisa estar bem consigo mesmo e com os diferentes grupos sociais que conviva. Com isto, o homem vai adquirindo habilidades diversas, completando-se e completando a sociedade. A cultura brasileira, como qualquer tipo de cultura é pluricultural. Ou seja, é envolvida por diversas culturas, respeitando as diferenças apresentadas por essas culturas. Através da sociabilidade, que é a tendência natural da espécie humana para viver em sociedade e é desenvolvida por meio do processo de socialização, pelo qual o indivíduo se integra ao grupo em que nasceu assimilando sua cultura, que vivemos e transformamos nossos valores culturais.
A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos bastante diversos e que a convivência entre estes grupos nos planos cultural e social é marcada pelo preconceito e pela discriminação.
Viver democraticamente nessa pluralidade e reconhecer que para que exista a identidade nacional, devemos crer na riqueza da diversidade etnocultural do patrimônio social cultural brasileiro (PCN, 1997), pois nas diversas esferas da vida política, econômica, cultural, comprova-se um relativismo ético, que, determina em grande parte os relacionamentos afetivos e familiares e esse é o grande desafio da escola, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade, pois as pessoas não dispõem mais de referência para orientar a própria conduta e, neste caso, sua conduta religiosa. A história é, geralmente, a melhor forma de pensar e nos ajuda a compreender a origem e o movimento das transformações sociais. Logo, todas as vezes que quisermos entender sobre a