A ditadura e a censura
Desde a chegada dos primeiros navios portugueses em nosso país, os indígenas foram censurados pelos portugueses. A religião (tida como pagã pelo catolicismo) e costumes dos índios (antropofagia, idiomas locais, outros) não foram aprovados pela censura portuguesa. Havia uma lista de obras (com críticas a fé católica ou a monarquia), que não poderiam circular em território português (inclusive suas colônias, o Brasil era uma delas).
Toda a trajetória de nosso país foi marcada pelo censura, grande engado pensar que não. E bom lembrar que enquanto o Estado não se tornou laico, houve uma forte censura religiosa. Temos, ainda, a censura aos direitos dos negros (antes e após a escravidão), aos direitos das mulheres de votar, de trabalhar; dos trabalhadores (alguns chegavam a trabalhar mais de 16 horas por dia). Respirávamos e comíamos censura todos os dias e era um prato cheio.
Vale ressaltar que muito antes de 1964 (a Intentona Comunista, em 1935, e o governo João Goulart, 1961 a 1964), ano em que teve início a ditadura militar, o comunismo já estava estendendo seus tentáculos por toda América latina. Não apenas no Brasil. E mister ver no que se tornaram os países comunistas e as atrocidades causadas por eles. Não foram poucos, nem pequenos seus crimes contra a humanidade (ler o Livro Negro do Comunismo).
Em momento algum os comunistas pensaram em implementar a democracia no Brasil (nem acreditavam nela) ou lutar contra a ditadura militar. O que eles queriam era impor a “Ditadura do proletariado”. Atos