A Dinâmica do Capital de Giro
Assaf Neto e Silva (2002) expõem que, para se realizar a análise da situação financeira de uma empresa, cujo objetivo é verificar o equilíbrio financeiro, é de fundamental importância o estudo do capital de giro ajustado à realidade brasileira. Conforme Houston e Brigham (1999, p.561), “a política de capital de giro se refere às políticas da empresa com respeito a níveis desejados de cada categoria de ativos correntes e como os ativos circulantes serão financiados”.
Para Assaf Neto (2002, p.190), a importância do capital de giro assim se expressa:
O comportamento do capital de giro é extremamente dinâmico, exigindo modelos eficientes e rápidos de avaliação da situação financeira da empresa. Uma necessidade de investimento em giro mal dimensionada é certamente uma fonte de comprometimento da solvência da empresa, com reflexos sobre sua posição econômica de rentabilidade.
Na concepção de Schrickel (1999, p.164), capital de giro “[...] é o montante ou conjunto de recursos que não está imobilizado. Estes recursos estão em constante movimentação no dia-a-dia da empresa”.
Hoji (2001, p.109) acrescenta que:
O estudo do capital de giro é fundamental para a administração financeira, porque a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas (inclusive financeira) incorridos durante o ciclo operacional e obter o lucro desejado, por meio da venda do produto ou prestação de serviço.
O capital de giro é responsável pelo ciclo operacional das empresas, pois sua movimentação reflete no estado patrimonial da empresa. O capital de giro sofre transformação e cada transformação, tem objetivo de fazer o capital retornar sempre maior que o valor do inicio do ciclo operacional.
Conforme Olinquevitch e Santi Filho (2004, p.111), “nos livros de administração financeira de origem norte-americana, o conceito de capital de giro está relacionado ao ativo circulante”. Sob a ótica norte-americana, a configuração do capital de giro naqueles