A descoberta da Radiação UV
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A descoberta da radiação no infravermelho pelo astrofísico alemão Friedrich W. Hershel (1738-1822), em 1800, causou grande impacto na comunidade científica. Entusiasmado com esse feito e convencido da existência de uma simetria no espectro da radiação, Johann Wilhelm Ritter (1775-1810) decidiu investigar a possível existência de outra forma de radiação invisível, no lado oposto do espectro da luz visível, além do violeta. Pouco depois, em 1801, ele descobriria a radiação no ultravioleta. Embora esse tipo de radiação possa ser prejudicial aos seres vivos, são muitos os benefícios oriundos de seu emprego. Lâmpadas de luz ultravioleta, por exemplo, são usadas para esterilizar equipamentos hospitalares e desinfetar produtos alimentícios. Em seus estudos pioneiros no campo da eletroquímica, Johann Ritter observou que o cloreto de prata (AgCl = Uma molécula de prata e outra de Cloro) se decompunha quando exposto ‡ luz( Ao ser exposto a uma iluminação muito forte o Cloreto de prata se transforma em Cloro e Prata )e que os Ìons Ag+ liberados na reação escureciam uma placa transparente. Mais tarde essa reação veio a se tornar a base da fotografia. Em 1801, Ritter investigou a velocidade de decomposição do AgCl sob a ação de luzes de diferentes cores. Ao passar um raio de luz solar através de um prisma (que separa as diferentes cores do espectro da luz do Sol), ele verificou que a luz azul escurecia uma placa transparente mais depressa que a luz vermelha. Com satisfação, notou que a placa se tornava mais escura ainda em uma região próxima da cor violeta, onde não se via luz alguma. Foi assim que Ritter demonstrou a existência da radiação invisível, além do violeta, chamada ultravioleta (UV). James C. Maxwel mostrou também que a cor estava relacionada à frequência da onda. Ou seja, o ultravioleta não possui cor. http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/fisica/0009.html Aplicação: Os raios ultravioletas têm muitas aplicações diferentes,