A Derrota Do Sujeito
Aspectos sociais e políticos que emolduram a permanente tensão entre práticas culturais e discursos e práticas científicas quanto à legitimidade de suas existências no campo dos “saberes da alma”.
Sofrimento psíquico manifesta-se atualmente sob a forma da depressão. Essa estranha síndrome em que se misturam a tristeza e a apatia, a busca da identidade e o culto de si mesmo, o corpo e alma ficam abatidos e não tem vontade própria, todo o ser fica inanimado. O homem deprimido não acreditaria mais na validade de nenhuma terapia. No entanto, prosseguiria, antes de rejeitar todos os tratamentos, na busca desesperada para vencer o vazio de seu desejo, mas esse mal decorre sempre de alguma causa como, por exemplo: o desemprego, a pobreza, a rejeição e outros tantos problemas.
Com tantas diferenças que a própria sociedade impõe, perde-se o rumo da identidade, à vontade, o sentimento. Ser igual perante a lei, o indivíduo sente-se mais um sem saber o que esta fazendo no mundo, daí procura nas redes sociais a sua auto-afirmação, uma âncora para sua existência. Nestes tantos conflitos vai à procura de medicamentos para a alma e para o espírito, procura os tratamentos que deve ser aplicado igual a todos os outros tantos anônimos, também procura um tratamento psiquiátrico, para curar seu tormento conflitante.
Na confusão da alma e do espírito depressivos, não encontrando solução para seu desespero invisível, segue na esperança que a cura “alternativa” através de curandeiros, videntes, feiticeiros e outros tantos ilusionistas da “cura”. Os seduzidos por está prática não são a maioria, ainda tem aqueles que acreditam na medicina científica, que realmente vai curá-los quando ingeridos.
Os menos favorecidos da sociedade, atingidos pela crise econômica, ficam descrentes na tecnologia médica, optando assim pela ilusão da cura, tendo uma crença ilusória de que as vidas anteriores ajudaram na cura do seu mal.
A sociedade pretenderia “banir de seu horizonte a