A depressão de fins da Idade Média
Estudiosos dedicado aos séculos XIV e XV concordam que tal época foi uma época de crises na Europa, não entanto discordam quanto a interpretação de tai crises. Para estudioso Marxistas a crise não foi nada mais que mudança do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista, para outros essa época foi apenas uma época de depressão. Segundo Rodney Hilton a falta de produtividade veio da falta de investimentos por parte dos senhoriais, causando a crise. Outros autores afirmam que a expansão populacional chegou ao seu limite, ocupando terras de baixa produtividade aumentando os preços e expondo a população a epidemias. Outras versões dizem que a crise se deu por questões epidemiológicas, monetárias, climáticas ou até mesmo guerras. Vários fatores contribuíram para a crise agraria, segundo George Duby:” condições climáticas e solos inadequados apresentaram irregularidades na produção de trigo.” E ainda constantes guerras destruíram muitos campos. A crise demográfica foi provocada pela peste negra que chegou a Europa por meio de navios Genovesses, no entanto, a peste dificilmente chegava em regiões de baixa densidade populacional. Paralelamente a crise demográfica, as guerras causavam a crise monetária. A passagem de uma economia de paz para uma economia de guerra (guerra de cem anos) gerou a necessidade de um fisco exigente, o que levou a necessidade de elevar as taxas sobre o súditos, outra forma de obter dinheiro para as guerras era através de empréstimos junto a banqueiros italianos. Alguns países proibiram a saída de ouro e prata. Tais crises provocaram mudanças na Europa, mudanças que iriam caracterizar a época moderna. A crise demográfica causou redução no espaço cultivado. Como fato positivo, a crise demográfica concentrou a agricultura em áreas mais propicias a agricultura e ainda diminuiu a oferta de mão-de-obra provocando alta no salário, tanto no campo como na cidade. O