A democracia representativa no Brasil
Sara Evellyn Oliveira, aluna de Direito da UCB – 1º semestre
Em uma democracia direta, o cidadão vota e expressa sua opinião sem intermediários. Esse modelo é geralmente aplicado apenas a populações e territórios pequenos.
A maioria dos governos democráticos utiliza uma forma de democracia indireta: a democracia representativa, que ocorre quando a sociedade delega a um representante o direito de representá-lo, e de tomar as decisões que melhor favoreça os interesses de toda a população. É esse sistema que é utilizado no Brasil atualmente.
Em uma democracia representativa, os cidadãos elegem o corpo de representantes que, além do Presidente da República, é formado por governadores, senadores, deputados, vereadores, prefeitos. Estes, deverão compor um conjunto de instituições públicas encarregadas de gerir, estabelecer e executar as leis.
A democracia participativa é considerada como um modelo ou ideal de justificação do exercício do poder político pautado no debate público entre cidadãos livres e em condições iguais de participação.
Um aspecto importante é que tais representantes devem visar prioritariamente os interesses daqueles que os elegem: os cidadãos. Na democracia indireta apenas os representantes têm direito a voto e depende das leis de cada país democrático se o voto dos cidadãos é obrigatório (como no Brasil) ou facultativo (como nos Estados Unidos).
O mecanismo pelo qual os representantes são eleitos é o sufrágio universal: o voto. Porém o sistema representativo vem ao longo dos anos recebendo diversas críticas. É de conhecimento geral as várias denúncias a respeito da administração do poder público no Brasil, onde os representantes, na maioria das vezes, ao invés de administrar em favor do povo agem em benefício próprio. De acordo com MANFREDINI: O que tem se vivenciado no Brasil é a crise desse modelo. Os representantes já não representam o povo; este, por sua vez, já não se interessa pelos